Ele costumava ser uma montanha
Mas agora é apenas um grão de areia
Esse amor é algo destrutivo
Como o marinheiro domado por uma sereia
Consumindo seu ser como uma aberração
Sem dó nem piedade do pobre cristão
Ele costumava ser a tormenta das tardes de janeiro
Mas agora não passa de uma brisa de verão
Desmembrando sua personalidade como um açougueiro
Ele poderia ser a elucidação que salva o impuro
Mas ela tem medo da luz que está dentro dele
Então o mantém no escuro
Ele poderia ser um deus do Olimpo
Poderia ser ...
Mas ele prefere torna-se uma concha de si mesmo
E ser ofuscado pelo anoitecer
Uma pérola adormecida no fundo de um abismo
Em uma naufrágio de convicções e ideais
Guardada com esmero sem nenhum altruísmo
Por quem sabe o poder que tem nas mãos
sexta-feira, 28 de junho de 2013
sábado, 1 de junho de 2013
Inefável coração
É possível traduzir o coração?
Ele tem uma linguagem
Clamada em orações
Criptografada em sinais e suspiros
Ovacionada por canções
Eternizada em mausoléus de prata
Nunca compreendida mas sempre cultuada
Ele tem uma linguagem
Clamada em orações
Criptografada em sinais e suspiros
Ovacionada por canções
Eternizada em mausoléus de prata
Nunca compreendida mas sempre cultuada
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