sexta-feira, 29 de agosto de 2014

Caminhando de volta pra casa
Tudo que verá são escombros
Apenas uma morada abandonada
Apenas um quarto vazio
Uma memória assombrada

Sentado na varanda via você se afastar
Tudo começou a ruir
Tudo começou a desmoronar
Você não estava mais aqui
Porque eu deveria me importar?

Cansado de acenar em vão
Fomos feitos para dizer adeus
Adeus, meu irmão

quarta-feira, 13 de agosto de 2014


Caminhando sobre cacos de vidro
Estilhaços das lembranças vividas,
e das promessas esquecidas
De um tempo que habita em um mundo de nostalgias
"Nosso tempo de menino, foi ficando para trás"

Pare de cavar a própria sepultura
De ser refém do próprio ego
Chegamos ao fim da escravatura

A deriva em um barco de ilusões
Nunca alcançará terra firme
Será engolido por monções
Alimentadas por inseguranças e pesares
De quem não tem controle das próprias emoções

O ponteiro dá sua última volta
A moeda gira, pode escolher
cara ou coroa?
Não posso te deter
Mas com certeza posso dizer
"-Eu te avisei"
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"Hoje o tempo escorre pelos dedos da nossa mão, 
ele não perdoa o tempo perdido em vão"